A verdadeira lua pode não ser aquela imagem nas águas de um lago refletida. Mas se for bela e disforme, embora inquieta a ponto de hipnotizar o lobo que nos uiva, esqueça o que é ou não verdadeiro. A imagem pertence à lua; e a lua, à imagem no lago. Uma não vive sem a outra. Por mais que continuem a soprar nos ouvidos reais: "Vista-se, majestade".