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sábado, 24 de abril de 2010

Causa Perdida

Se é para aqui relatar aquilo que merece crédito, incluo-me desde já entre as improváveis causas perdidas. Não tanto pelo que sou ou não sou. Mais pelo que vejo ou deixo de ver, como se diz?, “no crepúsculo artificial, os olhos fecham-se ao primeiro sinal”.
Mesmo assim vale pensar, acredito no descobrir, que do nada vem e ao nada chegará. Acredito no que é de graça, desde que não se possa tocar. Acredito na pureza do amor, mas só depois que os corpos se misturam, dois a dois, no teste das ilusões. Amor sem percalços é sonho, e sonho bom, como se sabe, não dá pra acreditar, de tão real que se tornou em nossos miseráveis dias.
Não boto fé em esboço perfeito: não há nada mais impróprio do que ocupar um espaço que não nos pertence.
Não acredito em críticas nem em críticos. Como diria um psicanalista, se tivessem cabeça, não perderiam tempo com a dos outros.
A vida – ilusória, temerosa, bandida -, como gosto de pensar e não dizer, sinto, mas nessa é que não posso crer. 
(Incompleto)

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