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Ok?

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A Fábrica de Linguiça Culturais

Fn

Fazer o factível.
Sempre sonhei com algo impublicável,
não pensando em quem ler não vai,
mas em quem faz também seus artefatos.
Um horror assimétrico.
O fel mastigado
triturado em mel
o sorriso a escorrer
pelo canto
dos mudos lábios.
Algo poético em sua essência única,
ranger noturno de dentes cerrados.
Sempre sonhei com o inaudível
que a noite transpassa sem testemunha.
A dor de um soco não desferido.
Ruminar, ruminar...

Encham, senhoras e senhores, as tais linguiças culturais.
A mim me cabe olhar o mundo aqui de fora
e nele carimbar:
Impublicável.
Melhor nada do que isso
paio, calabresa, chouriço
melhor isso do que nada?

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