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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Atalhos do Medo

Um sujeito, bandido da pior espécie, sequestra uma jovem e a mantém prisioneira, em cárcere privado, por anos e anos. Um dia, a garota foge e denuncia o sequestro. O bandido então se mata, com um tiro de revólver em sua estúpida cabeça.
Ninguém de boa fé pode se sentir satisfeito com o desfecho do crime (está na moda em nossos loucos dias). Na verdade, todos nós concordamos que a pena deveria ter sido muito maior do que a morte imediata, quase indolor. É ai que alguns introduzem não só a ideia de um deus todo poderoso, que fará a verdadeira justiça, como também imaginam um céu e um inferno, para premiar os bons e castigar os maus, tudo isso depois da morte, é claro.
Verdadeiro ou falso?
Há controvérsias. Por enquanto só dá pra concluir que não se deve confiar em nenhum deus, de qualquer religião, para evitar desgraças no mundo dos vivos.
Verdade que não são poucos os que se afastam do crime muito mais por temer a ira divina do que a lei dos homens. Por quê?
Uma parte da resposta é a própria justiça quem dá. A nossa, aqui no Brasilbrasileiro, tarda e aceita recursos e filigranas jurídicas de toda ordem. Condena inocentes, absolve culpados, protege seus pares. Diante de tanta ignomínia, a maioria talvez tenha razão em concluir: “melhor entregar pra deus...” Se houver um, duvido que concorde em aceitar a missão.

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